HISTÓRICO
A FECIRR já ocorre em Roraima desde 1985, sendo coordenada inicialmente pelo extinto Centro de Ciências de Roraima (CECIRR), depois passou para a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (SEED), e de 2011 até 2019, a SEED em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Estudo em Educação em Ciências e Matemática (NUPECEM) organizava e coordenava as atividades da feira estadual, e juntos buscavam a cada ano melhorar a qualidade dos trabalhos expostos e ampliar o número de escolas, municípios e projetos apresentados. O projeto de 2011 até 2019 era apoiado com recursos obtidos junto ao CNPq por meio do Edital das feiras de ciências. A cada edição percebe-se melhoria na qualidade dos trabalhos apresentados e o aumento no número de escolas envolvidas (Tabela I).
Tabela I. Tabela demonstrativa do quantitativo de escolas, trabalhos científicos e alunos envolvidos da Educação Básica nas edições da Feira Estadual de Ciências de Roraima (FECIRR), no período de 2011 a 2019.
A cada ano se percebe um aumento no número de municípios que participam da FECIRR, bem como o número de municípios que realizam suas feiras municipais de ciências. Em 2016, a capital Boa Vista organizou a feira de ciências intitulada “Pequenos grandes cientistas” com a participação de 52 das 54 escolas municipais, e nos anos de 2018 e 2019 atingiu 100% das escolas, incluindo as escolas da área urbana, rural e indígena.
Em 2017, além da capital Boa Vista, Rorainópolis e Alto Alegre, também realizam suas feiras científicas municipais. Salienta-se que de Alto Alegre foi realizada com recursos obtidos junto ao CNPq, onde os pesquisadores do NUPECEM auxiliaram os professores a escreverem o projeto e coordenar o evento. Em 2018, Mucajaí também organizou sua primeira feira científica municipal, e em 2019, o município do Uiramutã organizou a sua primeira feira científica municipal indígena do Brasil.
Desde 2011, a FECIRR tem recebido projetos de outros estados, e os projetos premiados na feira estadual representaram Roraima em inúmeras feiras nacionais e internacionais, ganhando premiações e destaque, mostrando assim, que os projetos desenvolvidos pelos estudantes nas escolas do estado apresentam qualidade e rigor científico.


LOGO
01- Escolhemos uma mulher para quebrar paradigmas, pois quase sempre o que se vê é o uso de homens para representar a ciência.
02- O elemento em sua mão direita significa o controle da ciência no sentido de saber o que se está fazendo.
03- Mantivemos indicadores de que a mulher é uma indiazinha para mais uma vez quebrarmos paradigmas. Em nosso país os indígenas podem sim fazer ciência mesmo mantendo uma estreita relação com suas origens.
04- O mapa de Roraima no peito, mais que mostrar onde acontece a Feira tem o significado de amor por Roraima.
05- O Triângulo amarelo se agigantando mostra que as riquezas existentes na floresta podem crescer muito mais sem destruí-la.
06- O nome da feira em verde significa a não destruição da natureza e sim a geração de riquezas com a recomposição do ambiente, por isso, sobre o amarelo que representa as riquezas volta o verde, que é a preservação.
07- Os elementos em azul fecham o ciclo das nossas cores nacionais.
